Eu, Murilo Climaco, creio firmemente e professo todas e cada uma das verdades contidas no Símbolo da Fé, a saber:
Creio
em um só Deus, Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra, de todas
as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus
de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não
criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E
phor nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus: e se encarnou
pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Também
phor nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus,
onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória,
para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no
Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com
o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas.
Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só
batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a
vida do mundo que há de vir. Amém.
Com
firme fé também creio tudo o que na palavra de Deus escrita ou
transmitida se contém, que é proposto como divinamente revelada e de fé
pela Igreja, quer em solene definição, quer pelo magistério ordinário e
universal. Firmemente também acolho e guardo todas e cada uma das
afirmações que são propostas definitivamente pela mesma Igreja, a
respeito da doutrina sobre a fé e os costumes. Enfim, presto minha adesão
com religioso acatamento de vontade e inteligência as doutrinas
enunciadas, quer pelo Romano Pontífice, quer pelo Colégio dos Bispos, ao
exercer o Magistério autêntico, ainda que não sejam proclamadas por ato
definitivo.
E, com a mão no Livro dos Evangelhos, prossegue:
Eu, Murilo Climaco, tendo assumido o ofício de Bispo Diocesano da Diocese de Brasília,
prometo conservar sempre a comunhão com a Igreja Católica, quer em
palavras por mim proferidas, quer em meu procedimento. Com grande
diligência e fidelidade desempenharei os ofícios pelos quais estou
ligado em função da Igreja, tanto universal, como particular, na qual,
conforme as normas do direito, sou chamado a exercer meu ofício. Ao
desempenhar meu ofício, que em nome da Igreja me foi conferido,
guardarei integralmente o depósito da fé, que com fidelidade
transmitirei e explicarei; quaisquer doutrinas, portanto, contrárias a
este depósito, serão por mim evitadas. Hei de seguir e promover a
disciplina comum de toda a Igreja, e acatar a observância de todas as
leis eclesiásticas, sobretudo aquelas que estão contidas no Código de
Direito Canônico. Com obediência cristã seguirei o que declaram os
sagrados Pastores, como autênticos doutores e mestres da fé ou o que
estabelecem como orientadores da Igreja, e prestarei fielmente auxílio
aos Bispos Diocesanos, a fim de que a ação apostólica, a ser exercida em
nome e por mandato da Igreja, se realize em comunhão com a mesma
Igreja. Assim Deus me ajude e estes Santos Evangelhos, que toco com
minhas mãos.
LEITURA DA BULA DE NOMEAÇÃO
Um
dos diáconos ou um dos presbíteros concelebrantes apresenta as Letras
Apostólicas ao Colégio dos Consultores na presença do Chanceler da
Cúria.
A seguir, do ambão, lê ao povo as referidas Letras Apostólicas, que todos escutam sentados.
BENEDICTUS EPISCOPUS
SERVUS SERVORUM DEI
AD PERPETVAM REI MEMORIAM.
Ao dileto filho Mons. Murilo Clímaco
até então presbítero incardinado à Arquidiocese de
eleito bispo de Brasília , saúde, paz e bênção apostólica
A piedosa
Mãe Igreja vendo a porção do Povo de Deus presente na Diocese de
Brasília privada de seu Pastor próprio, após madura reflexão e ouvindo o
parecer do Dicastério para os Bispos, julgamos oportuno confiar-lhe
novo Pastor, que, assistido pela graça divina, a governe com prudência,
zelo e caridade.
Tu, dileto filho, Mons. Murilo Clímaco , até então Presbítero incardinado na Arquidiocese de Aparecida, desde
o início de tua jornada vocacional nesta arquidiocese, demonstraste
fidelidade à Igreja, diligência no ministério pastoral e firmeza na fé,
servindo com dedicação exemplar ao Povo de Deus. Por isso, considerando
tuas qualidades e virtudes, pela plenitude de Nossa Autoridade
Apostólica, te nomeamos e constituímos Bispo Diocesano de Brasília, com todos os direitos e obrigações que este ofício comporta, segundo as normas do Direito Canônico.
No
exercício da sua missão episcopal, esperamos que continues a servir com
generosidade, promovendo a evangelização, fortalecendo a vida
litúrgica, cuidando do clero e acompanhando de perto as necessidades do
povo de Deus que confia sua vida à Igreja. Que,
com fidelidade, humidade e espírito de serviço, pastoreie o rebanho com
os mesmos compromissos que o tornaram digno dessa nomeação.
À
Diocese de Brasília confiamos a acolhida deste novo Bispo, que, com sua
experiência e zelo pastoral, continuará a edificar esta Igreja
particular, sempre em comunhão com o Pontífice Romano e com os demais
bispos.
Invocamos
sobre o novo Bispo eleito as bênçãos de Deus todo-poderoso, com
especial intercessão de nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil,
para que se fortaleça na missão que agora assume, e possa cumprir
fielmente a missão confiada à sua pessoa.
Datum
Romae, apud Sanctum Petrum, die quinto decimo mensis Augusti, anno
Sancto Iubilaei bis millesimo vicesimo quinto, Peregrini Spei, primo
Pontificatus Nostri.
BENEDICTUS PP. VIII
† Newton Brandsman
Praefectus Dicasterii pro Episcopis
No fim, todos aclamam:
℟.: Graças a Deus.
Feito isto, o arcebispo senta-se na cátedra e, a partir deste momento, preside a Santa Missa, enquanto isso, canta-se.
ALOCUÇÃO DE SAUDAÇÃO AO ARCEBISPO
Se for costume, o reitor da igreja ou um membro do colégio de consultores dirige uma saudação ao Bispo.
SAUDAÇÃO AO BISPO
Em
seguida, de acordo com os costumes locais, o cabido e pelo menos parte
do clero, e alguns fiéis e, se for oportuno, a autoridade civil
porventura presente, aproximam-se do seu bispo, para lhe manifestarem
obediência e respeito.
GLORIA
Canta-se, em seguida, o hino Glória a Deus nas alturas (Gloria in excélsis Deo).
Ass: Glória
a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor
Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos
bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos,
graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o
pecado do mundo, tende piedade de nós; vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica; vós que estais à direita do Pai, tende piedade
de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém! ORAÇÃO COLETA
Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Bispo: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio. Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração coleta.
Ó Deus, Pai das misericórdias, vosso Filho Unigênito, pregado na cruz, nos deu sua Mãe, a Bem-aventurada Virgem Maria, como nossa Mãe. Concedei que a vossa Igreja, cada vez mais fecunda em seu amor materno, exulte com a santidade dos seus filhos e filhas e atrai para o seu convívio todos os povos numa só família. Pod nosso Senhor Jesus Cristo, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém
O leitor, do ambão, prossegue com as leituras que já foram escolhidas pelo celebrante.
PRIMEIRA LEITURA
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses
Irmãos, não é preciso escrever-vos a respeito do amor fraterno, pois já aprendestes de Deus mesmo a amar-vos uns aos outros. É o que já estais fazendo com todos os irmãos, em toda a Macedônia. Só podemos exortar-vos, irmãos, a progredirdes sempre mais. Procurai viver com tranquilidade, dedicando-vos aos vossos afazeres e trabalhando com as próprias mãos, como recomenda.
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
℟.: Graças a Deus
SALMO RESPONSORIAL
℟. O Senhor julgará as nações com justiça.
— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória. ℟.
—
Aplauda o mar com todo ser que nele vive, o mundo inteiro e toda gente!
As montanhas e os rios batam palmas e exultem de alegria, ℟.
— na presença do Senhor, pois ele vem, vem julgar a terra inteira. Julgará o universo com justiça e as nações com equidade. ℟.
Enquanto
isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O
diácono ou o sacerdote, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente
diante do bispo, pede a bênção em voz baixa:
℣.: Dá-me a tua bênção.
O bispo diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho:
em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.
EVANGELHO
O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
℟.: Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Proclamação do Evangelho + de Jesus Cristo, segundo Mateus.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
O povo aclama:
℟.: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: “Um homem ia viajar para o estrangeiro. Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens. A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro, um; a cada qual de acordo com a sua capacidade. Em seguida viajou. O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles, e lucrou outros cinco. Do mesmo modo, o que havia recebido dois lucrou outros dois. Mas aquele que havia recebido um só, saiu, cavou um buraco na terra, e escondeu o dinheiro do seu patrão. Depois de muito tempo, o patrão voltou e foi acertar contas com os empregados. O
empregado que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco,
dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco
que lucrei’. O patrão lhe disse:
‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão
pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ Chegou
também o que havia recebido dois talentos, e disse: ‘Senhor, tu me
entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei’. O
patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na
administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar
da minha alegria!’ Por fim, chegou
aquele que havia recebido um talento, e disse: ‘Senhor, sei que és um
homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste.
Por isso fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence’. O patrão lhe respondeu: ‘Servo mau e preguiçoso! Tu sabias que eu colho onde não plantei e que ceifo onde não semeei? Então devias ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence’. Em seguida, o patrão ordenou: ‘Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez! Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão. Ali haverá choro e ranger de dentes!’”
Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama:
℣.: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
℟.: Glória a vós, Senhor.
Depois beija o livro, dizendo em silêncio a oração.
HOMILIA
Na homilia, após o Evangelho, o bispo dirige pela primeira vez a palavra ao seu povo.
ORAÇÃO DOS FIÉIS
Bispo: Como Igreja Diocesana, unamos nosso coração numa só voz para suplicar ao Deus de bondade sua solicitude em nossas necessidades. Escutai-nos, Pai misericordioso, atendei-nos em seu amor quando vos apresentamos nossas preces comunitárias:
℟.: Renovai-nos, Senhor, no vosso Espírito.
1. Escutai-nos, Deus de Amor, nesta prece que fazemos pela nossa Diocese de Brasilia; enviai o vosso Espírito para que sempre se mantenha o dinamismo de nossas ações missionárias e pastorais, e assim, jamais seja interrompido o anúncio da salvação neste território diocesano, porção de tua Igreja. Rezemos!
2. Para
que os fiéis que se afastaram de Deus Pai, caindo em si, sintam o
desejo de voltar e participem de novo nos dons da Igreja, oremos.
3. Escutai-nos, Deus Misericordioso, nesta prece que fazemos pelo nosso novo Bispo, Dom Murilo Climaco que agora entra para fazer parte de nossa história: Vos pedimos
pelas intenções e necessidades particulares de seu coração de Pastor; para ele Vos pedimos força, coragem, determinação e espírito de discernimento na condução do seu rebanho.
Rezemos!
4. Escutai-nos, Supremo Pastor, nesta prece que vos fazemos pelo nosso Clero Diocesano; sustentai cada padre e diácono no Vosso amor, fecundai o exercício do seu ministério com a graça necessária para perseverar na missão evangelizadora, enchei os Teus ministros de ânimo para constantemente anunciar Jesus Cristo e o Teu Reino. Rezemos!
5. Escutai-nos, Deus Pai, nesta prece que fazemos pelas vocações neste território diocesano; iluminai o coração da juventude para que possa fazer uma acertada decisão, conforme a Tua vontade. Vos pedimos: enchei de coragem e ardor missionário o coração dos leigos que em nossas paróquias testemunham a fé; para que assim continuem a difusão do Teu amor generoso, testemunhado na vida o que celebram. Rezemos!
Pres.: Atendei-nos em nossas súplicas e necessidades, Senhor. Socorrei-nos quando vos buscamos e com vosso generoso e constante auxílio possamos contar sempre com a vossa graça. Por Cristo,Senhor Nosso.
℟.: Amém.
Inicia-se
o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no
altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal. Enquanto
isso, canta-se.
Convém
que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão
e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para
auxílio da comunidade e dos pobres.
O
sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos
e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.
O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.
Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração: depois, coloca o cálice sobre o corporal.
Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.
E, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.
Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio a oração.
Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Bispo: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo se levanta e responde:
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas.
Bispo: Acolhei, Senhor, as nossas oferendas e transformai-as em sacramento da salvação, pelo qual sejamos inflamados com o mesmo amor da Vhirgem Maria, Mãe da Igreja, e mereçamos ser associados com ela mais estreitamente à obra da redenção. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
PREFÁCIO
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Bispo: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Bispo: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Bispo: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, reza ou canta o Prefácio:
Bispo: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, e na celebração da memória da Bem-aventurada Virgem Maria, exaltar a vossa infinita bondade. Acolhendo o vosso Verbo no seu coração imaculado, ela mereceu concebê-lo em seu seio virginal, e, dando à luz o Fundador, acalentou a Igreja que nascia. Recebendo aos pés da cruz o testamento da caridade divina, ela assumiu todos os seres humanos como filhos e filhas, gerados para a vida eterna pela morte de Cristo. Ao esperar com os Apóstolos o Espírito prometido, unido suas suplicas às preces dos discípulos, tornou-se modelo da Igreja orante. Elevada à glória do céu, acompanha com amor materno a Igreja peregrina e protege com carinho os seus passos para a pátria celeste, até o dia glorioso da vinda do Senhor. Por isso, com os anjos e os santos, proclamamos a vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:
℟.: Santo,
Santo, Santo, Senhor, Deus do universo. O céu e a terra proclamam a
vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor!
Hosana nas alturas!
ORAÇÃO EUCARISTICA I
O sacerdote, de braços abertos, diz:
CP Pai de
misericórdia, a quem sobem nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e
pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo que sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis ✠ estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica:
concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por
toda a terra, em comunhão com vosso servo o Papa Bento VIII., o nosso Bispo Murilo., e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.
A assembleia aclama:
Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!
Memento dos vivos
1C Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N.
Une as mãos e reza por alguns momentos em silêncio por aqueles que quer recordar. De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. ★
★ Por eles nós vos
oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e
por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e
verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas
vidas e a salvação que esperam.
A assembleia aclama:
Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
"Infra actionem"
2C Em comunhão com
toda a Igreja, celebramos em primeiro lugar a memória da Mãe de nosso
Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria, ★ ★ a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, (Tiago
e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino,
Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João
e Paulo, Cosme e Damião) e a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção. (Por Cristo, nosso Senhor. Amém.)
A assembleia aclama:
Em comunhão com vossos Santos vos louvamos!
O sacerdote, com os braços abertos, continua:
CP Aceitai, ó Pai,
com bondade, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família;
dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação eterna e
acolhei-nos entre os vossos eleitos.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém.) Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
CC Dignai-vos, ó
Pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como
sacrifício espiritual perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e
o Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
A assembleia aclama:
Enviai o vosso Espírito Santo!
O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Na véspera de sua paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos,
eleva os olhos,
elevou os olhos ao céu, a vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a bênção
de ação de graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca na patena e genuflete em adoração.
Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da Ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos,
pronunciou novamente a bênção de ação de graças e o deu a seus
discípulos
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
Em seguida, diz:
Mistério da fé!
A assembleia aclama:
Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
O sacerdote, de braços abertos, diz:
CC Celebrando,
pois, a memória da bem-aventurada paixão do vosso Filho, da sua
ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos
servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens
que nos destes, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida
eterna e Cálice da perpétua salvação.
Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons
do justo Abel, o sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e
santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
A assembleia aclama:
Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda
seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo
Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do
santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém.)
A assembleia aclama:
O Espírito nos una num só corpo!
Memento dos mortos.
De braços abertos, diz:
3C Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N. que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar. De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém.)
A assembleia aclama:
Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!
Bate no peito, dizendo:
4C E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não por nossos
méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires:
João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, (Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia) e de todos os vossos Santos.
Une as mãos:
Por Cristo, nosso Senhor.
E prossegue:
CP Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar estes bens e distribuí-los entre nós.
Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
CP ou CC Por
Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na
unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os
séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
Amém.