Livreto Celebrativo | Posse Canônica do 4° Bispo Diocesano


 
LIVRETO CELEBRATIVO
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SOLENE CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA
POSSE CANÔNICA DO 4° BISPO DIOCESANO
 
 LOCAL: CATEDRAL DE NOSSA SENHORA APARECIDA
 
PRESIDIDA POR SUA EMINÊNCIA, 
CARD. SILVA

DIOCESE DE BRASÍLIA
30/08/25
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RECEPÇÃO

O Bispo, de vestes corais, é recebido à porta da igreja catedral pelo reitor da igreja, revestido de pluvial. Este apresenta-lhe o Crucifixo a beijar, e a seguir o aspersório da água benta, com o qual o Bispo se asperge a si mesmo e aos presentes.

ENTRADA

O Bispo adentra na igreja, enquanto canta-se um hino apropriado
 
ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO

Depois, convém que o Bispo seja conduzido à capela do Santíssimo Sacramento, que adora, de joelhos, por alguns momentos. 
 
PARAMENTAÇÃO

Em seguida, dirige-se para a sacristia, onde o mesmo Bispo, o Delegado Apostólico e sacerdotes concelebrantes, diáconos e restantes ministros se paramentam para a Missa, que será celebrada segundo o rito estacional.
 

RITOS INICIAIS
CANTO DE ENTRADA
 
Reunido o povo, o sacerdote dirige-se com os ministros ao altar, enquanto se executa o canto de entrada.
O delegado Apostólico e os demais ministros fazem a inclinação ao altar. Em seguida, o Bispo e demais concelebrantes beijam o altar em sinal de veneração  e o Delegado incensa a cruz e o altar. Terminada a incensação, o Delegado dirige-se para a cátedra. 

SAUDAÇÃO

Terminado o canto de entrada, o Celebrante e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.

Em seguida, o Celebrante, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres.: A paz esteja convosco.
E o povo responde:
℟.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo
 
Após a saudação inicial, o Celebrante, em breves palavras, explica o significado do que se vai efetuar
 
Em seguida, o eleito dirige-se ao Núncio Apostólico, que está sentado em frente ao altar e de mitra, e de joelhos diante dele diz sua a profissão de fé e o juramento
 
Eu, Murilo Climaco, creio firmemente e professo todas e cada uma das verdades contidas no Símbolo da Fé, a saber:

Creio em um só Deus, Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E phor nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus: e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Também phor nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém.

Com firme fé também creio tudo o que na palavra de Deus escrita ou transmitida se contém, que é proposto como divinamente revelada e de fé pela Igreja, quer em solene definição, quer pelo magistério ordinário e universal. Firmemente também acolho e guardo todas e cada uma das afirmações que são propostas definitivamente pela mesma Igreja, a respeito da doutrina sobre a fé e os costumes. Enfim, presto minha adesão com religioso acatamento de vontade e inteligência as doutrinas enunciadas, quer pelo Romano Pontífice, quer pelo Colégio dos Bispos, ao exercer o Magistério autêntico, ainda que não sejam proclamadas por ato definitivo.

E, com a mão no Livro dos Evangelhos, prossegue:

Eu, Murilo Climaco, tendo assumido o ofício de Bispo Diocesano da Diocese de Brasília, prometo conservar sempre a comunhão com a Igreja Católica, quer em palavras por mim proferidas, quer em meu procedimento. Com grande diligência e fidelidade desempenharei os ofícios pelos quais estou ligado em função da Igreja, tanto universal, como particular, na qual, conforme as normas do direito, sou chamado a exercer meu ofício. Ao desempenhar meu ofício, que em nome da Igreja me foi conferido, guardarei integralmente o depósito da fé, que com fidelidade transmitirei e explicarei; quaisquer doutrinas, portanto, contrárias a este depósito, serão por mim evitadas. Hei de seguir e promover a disciplina comum de toda a Igreja, e acatar a observância de todas as leis eclesiásticas, sobretudo aquelas que estão contidas no Código de Direito Canônico. Com obediência cristã seguirei o que declaram os sagrados Pastores, como autênticos doutores e mestres da fé ou o que estabelecem como orientadores da Igreja, e prestarei fielmente auxílio aos Bispos Diocesanos, a fim de que a ação apostólica, a ser exercida em nome e por mandato da Igreja, se realize em comunhão com a mesma Igreja. Assim Deus me ajude e estes Santos Evangelhos, que toco com minhas mãos.  
 
LEITURA DA BULA DE NOMEAÇÃO

Um dos diáconos ou um dos presbíteros concelebrantes apresenta as Letras Apostólicas ao Colégio dos Consultores na presença do Chanceler da Cúria.

A seguir, do ambão, lê ao povo as referidas Letras Apostólicas, que todos escutam sentados. 


BENEDICTUS EPISCOPUS
SERVUS SERVORUM DEI

AD PERPETVAM REI MEMORIAM.


Ao dileto filho Mons. Murilo Clímaco

até então presbítero incardinado à Arquidiocese de

eleito bispo de Brasília , saúde, paz e bênção apostólica


A piedosa Mãe Igreja vendo a porção do Povo de Deus presente na Diocese de Brasília privada de seu Pastor próprio, após madura reflexão e ouvindo o parecer do Dicastério para os Bispos, julgamos oportuno confiar-lhe novo Pastor, que, assistido pela graça divina, a governe com prudência, zelo e caridade.

Tu, dileto filho, Mons. Murilo Clímaco , até então Presbítero incardinado na Arquidiocese de Aparecida, desde o início de tua jornada vocacional nesta arquidiocese, demonstraste fidelidade à Igreja, diligência no ministério pastoral e firmeza na fé, servindo com dedicação exemplar ao Povo de Deus. Por isso, considerando tuas qualidades e virtudes, pela plenitude de Nossa Autoridade Apostólica, te nomeamos e constituímos Bispo Diocesano de Brasília, com todos os direitos e obrigações que este ofício comporta, segundo as normas do Direito Canônico.

No exercício da sua missão episcopal, esperamos que continues a servir com generosidade, promovendo a evangelização, fortalecendo a vida litúrgica, cuidando do clero e acompanhando de perto as necessidades do povo de Deus que confia sua vida à Igreja. Que, com fidelidade, humidade e espírito de serviço, pastoreie o rebanho com os mesmos compromissos que o tornaram digno dessa nomeação.

À Diocese de Brasília confiamos a acolhida deste novo Bispo, que, com sua experiência e zelo pastoral, continuará a edificar esta Igreja particular, sempre em comunhão com o Pontífice Romano e com os demais bispos.

Invocamos sobre o novo Bispo eleito as bênçãos de Deus todo-poderoso, com especial intercessão de nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, para que se fortaleça na missão que agora assume, e possa cumprir fielmente a missão confiada à sua pessoa.

Datum Romae, apud Sanctum Petrum, die quinto decimo mensis Augusti, anno Sancto Iubilaei bis millesimo vicesimo quinto, Peregrini Spei, primo Pontificatus Nostri.


BENEDICTUS PP. VIII


 Newton Brandsman
Praefectus Dicasterii pro Episcopis 

No fim, todos aclamam: 
℟.: Graças a Deus.


Feito isto, o arcebispo senta-se na cátedra e, a partir deste momento, preside a Santa Missa, enquanto isso, canta-se.
 
ALOCUÇÃO DE SAUDAÇÃO AO ARCEBISPO
 
Se for costume, o reitor da igreja ou um membro do colégio de consultores dirige uma saudação ao Bispo.

SAUDAÇÃO AO BISPO

Em seguida, de acordo com os costumes locais, o cabido e pelo menos parte do clero, e alguns fiéis e, se for oportuno, a autoridade civil porventura presente, aproximam-se do seu bispo, para lhe manifestarem obediência e respeito.

GLORIA
 
Canta-se, em seguida, o hino Glória a Deus nas alturas (Gloria in excélsis Deo).
Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos, graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém! 

ORAÇÃO COLETA

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Bispo: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio. Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração coleta.
Ó Deus, Pai das misericórdias, vosso Filho Unigênito, pregado na cruz, nos deu sua Mãe, a Bem-aventurada Virgem Maria, como nossa Mãe. Concedei que a vossa Igreja, cada vez mais fecunda em seu amor materno, exulte com a santidade dos seus filhos e filhas e atrai para o seu convívio todos os povos numa só família. Pod nosso Senhor Jesus Cristo, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém
 
O leitor, do ambão, prossegue com as leituras que já foram escolhidas pelo celebrante.

PRIMEIRA LEITURA 

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses

Irmãos, não é preciso escrever-vos a respeito do amor fraterno, pois já aprendestes de Deus mesmo a amar-vos uns aos outros. É o que já estais fazendo com todos os irmãos, em toda a Macedônia. Só podemos exortar-vos, irmãos, a progredirdes sempre mais. Procurai viver com tranquilidade, dedicando-vos aos vossos afazeres e trabalhando com as próprias mãos, como recomenda.

Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
℟.: Graças a Deus 
SALMO RESPONSORIAL

℟. O Senhor julgará as nações com justiça.

— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória. ℟.

— Aplauda o mar com todo ser que nele vive, o mundo inteiro e toda gente! As montanhas e os rios batam palmas e exultem de alegria, ℟.

— na presença do Senhor, pois ele vem, vem julgar a terra inteira. Julgará o universo com justiça e as nações com equidade. ℟.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono ou o sacerdote, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do bispo, pede a bênção em voz baixa:
℣.: Dá-me a tua bênção.
O bispo diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho:
em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.


EVANGELHO
 
O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
℟.: Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Proclamação do Evangelho + de Jesus Cristo, segundo Mateus.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
O povo aclama:
℟.: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: “Um homem ia viajar para o estrangeiro. Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens. A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro, um; a cada qual de acordo com a sua capacidade. Em seguida viajou. O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles, e lucrou outros cinco. Do mesmo modo, o que havia recebido dois lucrou outros dois. Mas aquele que havia recebido um só, saiu, cavou um buraco na terra, e escondeu o dinheiro do seu patrão. Depois de muito tempo, o patrão voltou e foi acertar contas com os empregados. O empregado que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei’. O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ Chegou também o que havia recebido dois talentos, e disse: ‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei’. O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento, e disse: ‘Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. Por isso fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence’. O patrão lhe respondeu: ‘Servo mau e preguiçoso! Tu sabias que eu colho onde não plantei e que ceifo onde não semeei? Então devias ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence’. Em seguida, o patrão ordenou: ‘Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez! Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão. Ali haverá choro e ranger de dentes!’” 
Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama:
℣.: 
Palavra da Salvação.
O povo aclama:
℟.: Glória a vós, Senhor.
 
Depois beija o livro, dizendo em silêncio a oração.

HOMILIA

Na homilia, após o Evangelho, o bispo dirige pela primeira vez a palavra ao seu povo.

ORAÇÃO DOS FIÉIS

Bispo: Como Igreja Diocesana, unamos nosso coração numa só voz para suplicar ao Deus de bondade sua solicitude em nossas necessidades. Escutai-nos, Pai misericordioso, atendei-nos em  seu amor quando vos apresentamos nossas preces comunitárias:
℟.: Renovai-nos, Senhor, no vosso Espírito.

1. Escutai-nos, Deus de Amor, nesta prece que fazemos pela nossa Diocese de Brasilia; enviai o vosso Espírito para que sempre se mantenha o dinamismo de nossas ações missionárias e pastorais, e assim, jamais seja interrompido o anúncio da salvação neste território diocesano, porção de tua Igreja. Rezemos!

2. Para que os fiéis que se afastaram de Deus Pai, caindo em si, sintam o desejo de voltar e participem de novo nos dons da Igreja, oremos. 

3. Escutai-nos, Deus Misericordioso, nesta prece que fazemos pelo nosso novo Bispo, Dom Murilo Climaco que agora entra para fazer parte de nossa história: Vos pedimos
pelas intenções e necessidades particulares de seu coração de Pastor; para ele Vos pedimos força, coragem, determinação e espírito de discernimento na condução do seu rebanho.
Rezemos!

4. Escutai-nos, Supremo Pastor, nesta prece que vos fazemos pelo nosso Clero Diocesano; sustentai cada padre e diácono no Vosso amor, fecundai o exercício do seu ministério com a graça necessária para perseverar na missão evangelizadora, enchei os Teus ministros de ânimo para constantemente anunciar Jesus Cristo e o Teu Reino. Rezemos!

5. Escutai-nos, Deus Pai, nesta prece que fazemos pelas vocações neste território diocesano; iluminai o coração da juventude para que possa fazer uma acertada decisão, conforme a Tua vontade. Vos pedimos: enchei de coragem e ardor missionário o coração dos  leigos que em nossas paróquias testemunham a fé; para que assim continuem a difusão do Teu amor generoso, testemunhado na vida o que celebram. Rezemos!

Pres.: Atendei-nos em nossas súplicas e necessidades, Senhor. Socorrei-nos quando vos buscamos e com vosso generoso e constante auxílio possamos contar sempre com a vossa graça. Por Cristo,Senhor Nosso.
℟.: Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA

PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS
 
Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal. Enquanto isso, canta-se.

Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração. 
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.

O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.

Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração: depois, coloca o cálice sobre o corporal.

Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.

E, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio a oração.

CONVITE À ORAÇÃO

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Bispo: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo se levanta e responde:
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas.
Bispo: Acolhei, Senhor, as nossas oferendas e transformai-as em sacramento da salvação, pelo qual sejamos inflamados com o mesmo amor da Vhirgem Maria, Mãe da Igreja, e mereçamos ser associados com ela mais estreitamente à obra da redenção. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

PREFÁCIO

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:

Bispo: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Bispo: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Bispo: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, reza ou canta o Prefácio:
Bispo: 
Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, e na celebração da memória da Bem-aventurada Virgem Maria, exaltar a vossa infinita bondade. Acolhendo o vosso Verbo no seu coração imaculado, ela mereceu concebê-lo em seu seio virginal, e, dando à luz o Fundador, acalentou a Igreja que nascia. Recebendo aos pés da cruz o testamento da caridade divina, ela assumiu todos os seres humanos como filhos e filhas, gerados para a vida eterna pela morte de Cristo. Ao esperar com os Apóstolos o Espírito prometido, unido suas suplicas às preces dos discípulos, tornou-se modelo da Igreja orante. Elevada à glória do céu, acompanha com amor materno a Igreja peregrina e protege com carinho os seus passos para a pátria celeste, até o dia glorioso da vinda do Senhor. Por isso, com os anjos e os santos, proclamamos a vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:
℟.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARISTICA I
 
O sacerdote, de braços abertos, diz:
CP Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo que sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão com vosso servo o Papa Bento VIII., o nosso Bispo Murilo., e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.

A assembleia aclama:
Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!

Memento dos vivos
1C Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N.
Une as mãos e reza por alguns momentos em silêncio por aqueles que quer recordar. De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço.
Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.

A assembleia aclama:
Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

"Infra actionem"
2C Em comunhão com toda a Igreja, celebramos em primeiro lugar a memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria,
a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, (Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião) e a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção. (Por Cristo, nosso Senhor. Amém.)

A assembleia aclama:
Em comunhão com vossos Santos vos louvamos!

O sacerdote, com os braços abertos, continua:
CP Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém.)
Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
CC Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.

A assembleia aclama:
Enviai o vosso Espírito Santo!

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Na véspera de sua paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos,
eleva os olhos,
elevou os olhos ao céu, a vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da Ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, pronunciou novamente a bênção de ação de graças e o deu a seus discípulos
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz:
Mistério da fé!
 
A assembleia aclama:
 Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
 
 O sacerdote, de braços abertos, diz:
CC Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação.
Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.

A assembleia aclama:
Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém.)

A assembleia aclama:
O Espírito nos una num só corpo!

Memento dos mortos.
De braços abertos, diz:
3C Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N. que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar. De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém.)

A assembleia aclama:
Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

Bate no peito, dizendo:
4C E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, (Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia) e de todos os vossos Santos.
Une as mãos:
Por Cristo, nosso Senhor.

E prossegue:
CP Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar estes bens e distribuí-los entre nós.

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
CP ou CC Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.

A assembleia aclama:
Amém.
 
  
ORAÇÃO DO SENHOR

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
bispo: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
bispo: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
℟.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
bispo: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
bispo: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
℣.: 
Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.

FRAÇÃO DO PÃO
 
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.

Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
℟.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. 
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
bispo: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO
 
O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e 
reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:

℣.: 
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
E comunga.

Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.

Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio.

Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Bispo: 
Oremos. Senhor, tendo recebido o penhor da redenção e da vida, nós vos pedimos que a vossa Igreja, com o auxílio materno da Vhirgem Maria, leve a todas as nações o anúncio do Evangelho e encha toda a terra com a efusão do Espírito Santo. Por Cristo, nosso Senhor.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração:
Senhor, nós vos pedimos, realizai plenamente em nós a obra redentora da vossa misericórdia. Em vossa bondade, levai-nos a tão alta perfeição que, reconfortados por vossa graça, em tudo possamos agradar-vos. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

RITOS FINAIS 
BÊNÇÃO FINAL

O Bispo recebe a mitra e, estendendo as mãos, diz:
Bispo: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

Bispo: Bendito seja o nome do Senhor.
℟.: Agora e para sempre.

Bispo: Nossa proteção está no nome do Senhor.
℟.: Que fez o céu e a terra.

Então o celebrante recebe o báculo, e diz:
Bispo: Abençoe-vos Deus todo-poderoso,
e fazendo três vezes o sinal da cruz sobre o povo, acrescenta:
Pai + e Filho + e Espírito + Santo.
℟.: Amém. 

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
℣.: Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
℟.: Graças a Deus!


Então o bispo e os demais concelebrantes beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.



 

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