Obedientia et Prudentia Sacerdotis
DOM ADRIAN ALVES
POR MERCÊ DE DEUS E DA SANTA SÉ APOSTÓLICA
BISPO DIOCESANO DE BRASÍLIA
As Virtudes da Obediência e da Prudência na Vida do Padre
“Obedecei aos vossos superiores e sede-lhes submissos, pois velam por vós como quem há de prestar contas” (Hb 13,17)
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Introdução
A vida sacerdotal, conformada ao exemplo de Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote, exige do padre a vivência profunda de virtudes que o unem mais perfeitamente ao mistério de Deus e ao serviço do povo. Entre elas, a obediência e a prudência ocupam um lugar de destaque, pois estruturam interiormente o ministério e garantem sua fecundidade e fidelidade.
A vida sacerdotal, conformada ao exemplo de Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote, exige do padre a vivência profunda de virtudes que o unem mais perfeitamente ao mistério de Deus e ao serviço do povo. Entre elas, a obediência e a prudência ocupam um lugar de destaque, pois estruturam interiormente o ministério e garantem sua fecundidade e fidelidade.
1. Obediência: Caminho de Conformação com Cristo Servo
A obediência, longe de ser mera submissão exterior, é expressão de uma liberdade interior que se entrega confiadamente à vontade de Deus. O padre, por sua consagração e promessa feita no dia de sua ordenação, se compromete a viver em comunhão com o bispo e a Igreja, sendo obediente como Cristo foi ao Pai até a cruz (cf. Fl 2,8).
🔹 Catecismo da Igreja Católica (CIC 875): “...ninguém pode dar-se a si mesmo a missão e a autoridade de anunciar o Evangelho. O enviado do Senhor fala e age não por autoridade própria, mas em virtude da autoridade de Cristo.”
🔹 Presbyterorum Ordinis, 15: “A obediência sacerdotal, imbuída de espírito de fé e de amor a Cristo, que se submeteu ao Pai até à morte, deve ser vivida no contexto da comunhão hierárquica.”
A obediência não anula a personalidade do presbítero, mas o fortalece em humildade, disponibilidade e comunhão. Um padre obediente é instrumento dócil nas mãos de Deus.
A obediência, longe de ser mera submissão exterior, é expressão de uma liberdade interior que se entrega confiadamente à vontade de Deus. O padre, por sua consagração e promessa feita no dia de sua ordenação, se compromete a viver em comunhão com o bispo e a Igreja, sendo obediente como Cristo foi ao Pai até a cruz (cf. Fl 2,8).
🔹 Catecismo da Igreja Católica (CIC 875): “...ninguém pode dar-se a si mesmo a missão e a autoridade de anunciar o Evangelho. O enviado do Senhor fala e age não por autoridade própria, mas em virtude da autoridade de Cristo.”
🔹 Presbyterorum Ordinis, 15: “A obediência sacerdotal, imbuída de espírito de fé e de amor a Cristo, que se submeteu ao Pai até à morte, deve ser vivida no contexto da comunhão hierárquica.”
A obediência não anula a personalidade do presbítero, mas o fortalece em humildade, disponibilidade e comunhão. Um padre obediente é instrumento dócil nas mãos de Deus.
2. Prudência: Sabedoria no Exercício do Ministério
A prudência é a virtude moral que dispõe a razão prática a discernir o verdadeiro bem em cada circunstância e a escolher os meios justos para o alcançar. Para o padre, ela é indispensável no exercício pastoral, nas decisões morais, nas orientações espirituais e na condução das almas.
🔹 CIC 1806: “A prudência dirige as outras virtudes, indicando-lhes regra e medida. É a prudência que guia diretamente o juízo da consciência.”
🔹 São Tomás de Aquino (S.Th. II-II, q.47): "A prudência é a mãe de todas as virtudes práticas, pois governa os atos humanos para o fim bom."
Um padre prudente sabe escutar antes de falar, rezar antes de agir, e discernir antes de decidir. Essa virtude o protege contra impulsividades e o ajuda a ser um verdadeiro pastor segundo o Coração de Jesus.
A prudência é a virtude moral que dispõe a razão prática a discernir o verdadeiro bem em cada circunstância e a escolher os meios justos para o alcançar. Para o padre, ela é indispensável no exercício pastoral, nas decisões morais, nas orientações espirituais e na condução das almas.
🔹 CIC 1806: “A prudência dirige as outras virtudes, indicando-lhes regra e medida. É a prudência que guia diretamente o juízo da consciência.”
🔹 São Tomás de Aquino (S.Th. II-II, q.47): "A prudência é a mãe de todas as virtudes práticas, pois governa os atos humanos para o fim bom."
Um padre prudente sabe escutar antes de falar, rezar antes de agir, e discernir antes de decidir. Essa virtude o protege contra impulsividades e o ajuda a ser um verdadeiro pastor segundo o Coração de Jesus.
3. Vida Unida a Cristo: Fonte das Virtudes
As virtudes da obediência e da prudência não se improvisam, mas são cultivadas na vida espiritual profunda: oração diária, meditação da Palavra, vida sacramental, direção espiritual e zelo apostólico. O sacerdote encontra em Cristo o modelo perfeito de obediência ao Pai e de prudência na condução dos discípulos.
As virtudes da obediência e da prudência não se improvisam, mas são cultivadas na vida espiritual profunda: oração diária, meditação da Palavra, vida sacramental, direção espiritual e zelo apostólico. O sacerdote encontra em Cristo o modelo perfeito de obediência ao Pai e de prudência na condução dos discípulos.
Conclusão
O padre é chamado a ser reflexo de Cristo Pastor. Para isso, a obediência e a prudência não são apenas exigências disciplinares ou intelectuais, mas virtudes teologais vividas na carne e na alma. Elas garantem a fidelidade, a fecundidade e a paz no exercício do ministério.
O padre é chamado a ser reflexo de Cristo Pastor. Para isso, a obediência e a prudência não são apenas exigências disciplinares ou intelectuais, mas virtudes teologais vividas na carne e na alma. Elas garantem a fidelidade, a fecundidade e a paz no exercício do ministério.
“Servo bom e fiel, foste fiel no pouco, Eu te confiarei muito. Vem alegrar-te com teu Senhor.” (Mt 25,21)
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Dom Adrian Alves
Bispo Diocesano
Pe. Sávio Rodrigues
Chanceler Diocesano
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