Livreto Celebrativo | Posse Canônica do 2° Bispo Diocesano, Dom Rhiquellme Silva




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SANTA MISSA DE POSSE CANÔNICA
DO 2º BISPO DIOCESANO DE BRASÍLIA,
DOM RHIQUELLME SILVA

Presidência de S.E.R., Dom Carlos Eduardo
Brasília, 3 de Março de 2025

RECEPÇÃO DO BISPO NA SUA IGREJA CATEDRAL

A apresentação do novo Bispo Dioseano será realizada em um dia festivo, ou em um dia onde for possível o maior número de clérigos presentes. Convém que todo o clero diocesano concelebre a apresentação de seu novo pastor.

A celebração tem inicio como de costume, sendo presidida quase que em sua totalidade pelo Bispo que toma posse.

RECEPÇÃO DO BISPO NA PORTA DA IGREJA

Se o Bispo tiver sido transferido para a outra Igreja ou não tiver recebido a ordenação episcopal na sua igreja catedral, convocada a comunidade diocesana, far-se-á a recepção com a celebração da Missa estacional, quando pela primeira vez entrar na sua Igreja.

O Bispo é recebido à porta da igreja catedral pela primeira dignidade do cabido, ou, não havendo cabido, pelo reitor da mesma igreja, coberto de pluvial. Este lhe apresenta o Crucifixo a ser beijado, e a seguir o aspersório da água benta, como o qual o Bispo asperge a si mesmo e aos presentes. Depois, convém seja conduzido à capela do Santíssimo Sacramento, que adora, de joelhos, por alguns momentos. Em seguida, vai para a sacristia, onde o mesmo Bispo, presbíteros concelebrantes, diáconos e demais ministros se paramentam para a Missa, que será celebrada segundo o rito estacional.

ENTRADA

Chegando ao altar e feito a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se por oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

Terminado o canto de entrada, toda a assembléia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o padre diz:
Pres.: Em nome do Pai  e do Filho e do Espírito Santo.
Ass.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saudáveis:
Pres.: A paz esteja convosco.
Ass.: Bendito seja Deus que nos reunimos no amor de Cristo.

O chanceler então vai ao ambão e lê a bula de nomeação do novo arcebispo enviada pelo Papa através da Nunciatura Apostólica.
O presidente da celebração pode dizer algumas palavras direcionadas ao Bispo Diocesano que é apresentado, falando sobre o ministério episcopal, o pastoreio do bispo.


 


CLEMENS EPISCOPVS,
SERVVS SERVORVM DEI.

A todos que tomarem conhecimento destas letras, em especial o dileto filho, Rhiquellme de Araújo, até aqui Bispo Auxiliar da Diocese de Belém no Pará, nomeado Bispo da Diocese de Brasília, saudação e bênção no Senhor.

Sendo do nosso interesse de pastor e pai da Igreja Universal não deixar que nenhuma Igreja Particular fique sem seu legítimo pastor, voltamos nossos olhares para a Igreja eregida por nós na capital brasileira, onde se estabelece perene diálogo com os poderes da república e demais instituições, buscando, aproximar toda a sociedade e também todas as pessoas inseridas no contexto do cerrado brasileiro, do Evangelho de Jesus Cristo. 

Para cumprir com tal função, é necessário um pastor zeloso e ativo, capaz de desgastar-se no sagrado múnus episcopal. E vimos em ti, querido filho, os dons que são necessários para suprir as necessidades da Igreja brasiliense, além de um destemido espírito apostólico. Por isso, tendo ouvido o parecer do Dicastério para os Bispos e usando de nossa autoridade apostólica, te NOMEAMOS Bispo da Diocese de Brasília, com todos os direitos e deveres inerentes a este mesmo ofício. 

Deves o quanto antes, fazer chegar a todo o povo candango e teu presbitério, estas nossas letras apostólicas. Como também em solene celebração, tomar posse deste oficio a ti confiado, abrilhantando cada vez mais o caminho da Igreja de Brasília, que crescerá e frutificará cada vez mais sob o vosso ministério e o patrocínio de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil. 

Sem mais delongas, confiamos a ti e toda Igreja de Brasília a intercessão de São João Bosco, co-patrono arquidiocesano, a fim de que, não cresçais somente em números, mas, sobretudo em frutos para a Igreja do Senhor.

Dado e passado em Roma, junto a São Pedro, no vigésimo quinto dia do mês de fevereiro do Ano Jubilar de dois mil e vinte e cinco, segundo de Nosso Pontificado.



Clemens Pp. III
Pontifex Maximvs



 Pietro Albuquerque Card. Ferraz
Praefectus Dicasterii pro Episcopis


ENTREGA SIMBÓLICA DO BÁCULO E DA CÁTEDRA

Feito isso, Dom Carlos entrega o báculo ao Bispo, levanta-se e assenta o Bispo em sua cátedra, permanecendo ao seu lado.

Dom Rhiquellme senta-se e permanece na cátedra de onde presidirá a sagrada liturgia.


SAUDAÇÃO AO BISPO

Em seguida, de acordo com os costumes locais, parte do clero, e algumas autoridades e, se por oportuno, a autoridade civil porventura presente, aproxime-se do seu Bispo, para que eles manifestem obediências e respeito, seguindo a seguinte ordem:
Os membros do colégio dos consultores, os padres e em seguida os diáconos do clero metropolitano.
Após a saudação do clero ao novo bispo diocesano, o mesmo continua a presidir as celebrações.

ATO PENITENCIAL

Segue-se o Ato Penitencial. O celebrante convida os fiéis à penitência.
Pres.: Irmãos e irmãs, reconheçamos os nossos pecados para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

Após um momento de silêncio, use a seguinte fórmula:
Pres.: Tende compaixão de nós, Senhor.
Ass.: Porque somos pecadores.
Pres.: Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia.
Ass.: E daí-nos a vossa salvação.

Segue-se a absolvição:
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass.: Amém.

Segue-se as invocações Senhor tende piedade de nós, caso já não tenham ocorrido no ato penitencial.
Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
Ass.: Senhor, tende piedade de nós.

Pres.: Cristo, tende piedade de nós.
Ass.: Cristo, tende piedade de nós.

Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
Ass.: Senhor, tende piedade de nós.


ORAÇÃO DO DIA

Terminado o hino, de mãos unidas, o celebrante diz:
Pres.: 
Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o celebrante abrindo os braços reza a oração;
Fazei, Senhor, que os acontecimentos deste mundo decorram na paz que desejais, e vossa igreja voz para servir alegre e tranquila. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass.: Amém.


PRIMEIRA LEITURA
(Eclo 17, 20-28)

O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Leitor:  Leitura do Livro do Eclesiástico

Aos arrependidos Deus concede o caminho de regresso, e conforta aqueles que perderam a esperança, e lhes dá a alegria da verdade. Volta ao Senhor e deixa os teus pecados, suplica em sua presença e diminui as tuas ofensas. Volta ao Altíssimo, desvia-te da injustiça e detesta firmemente a iniquidade. Conhece a justiça e os juízos de Deus e permanece constante no estado em que ele te colocou, e na oração ao Deus altíssimo. Anda na companhia do povo santo, com aqueles que vivem e proclamam a glória de Deus. Não te demores no erro dos ímpios, louva a Deus antes da morte; o morto, como quem não existe, já não louva. Louva a Deus enquanto vives; glorifica-o enquanto tens vida e saúde, louva a Deus e glorifica-o nas suas misericórdias. Quão grande é a misericórdia do Senhor, e o seu perdão para com todos aqueles que a ele se convertem!

Todos respondem:
Ass.: Graças a Deus.


SALMO RESPONSORIAL

(Sl 32,1-2.5.6.7 (R: 11a))


 O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

– Ó justos, alegrai-vos no Senhor!
℟.: Ó justos, alegrai-vos no senhor!

– Feliz o homem que foi perdoado e cuja falta já foi encoberta! Feliz o homem a quem o Senhor não olha mais como sendo culpado, e em cuja alma não há falsidade!

℟.: Ó justos, alegrai-vos no senhor!

– Eu confessei, afinal, meu pecado, e minha falta vos fiz conhecer. Disse: “Eu irei confessar meu pecado!” E perdoastes, Senhor, minha falta.

℟.: Ó justos, alegrai-vos no senhor!

– Todo fiel pode, assim, invocar-vos, durante o tempo da angústia e aflição, porque, ainda que irrompam as águas, não poderão atingi-lo jamais.

℟.: Ó justos, alegrai-vos no senhor!

– Sois para mim proteção e refúgio; na minha angústia me haveis de salvar, e envolvereis a minha alma no gozo da salvação que me vem só de vós.

℟.: Ó justos, alegrai-vos no senhor!



ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

Segue-se o canto.
Aleluia, Aleluia, Aleluia.

– Jesus Cristo, Senhor nosso, embora sendo rico, para nós se tornou pobre, a fim de enriquecer-nos mediante sua pobreza (2Cor 8,9)

Aleluia, Aleluia, Aleluia.

Enquanto isso, o bispo, coloca incenso no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do bispo, pede a benção em voz baixa:
Diac.: Dá-me a tua bênção.
O bispo diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho    e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diac.: Amém.



EVANGELHO
(Mc 10,17-27)




O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diac. ou Sac.: 
O Senhor esteja convosco.
Ass.:  Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o padre, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diac. ou Sac.:  Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo,  segundo Marcos.
Ass.: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se por oportuno, incenso o livro e proclama o Evangelho.
Diac. ou Sac.: 
Naquele tempo, quando Jesus saiu a caminhar, veio alguém correndo, ajoelhou-se diante dele, e perguntou: “Bom Mestre, que devo fazer para ganhar a vida eterna?” Jesus disse: “Por que me chamas de bom? Só Deus é bom, e mais ninguém. Tu conheces os mandamentos: não matarás; não cometerás adultério; não roubarás; não levantarás falso testemunho; não prejudicarás ninguém; honra teu pai e tua mãe!” Ele respondeu: “Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude”. Jesus olhou para ele com amor, e disse: “Só uma coisa te falta: vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois vem e segue-me!” Mas quando ele ouviu isso, ficou abatido e foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico. Jesus então olhou ao redor e disse aos discípulos: “Como é difícil para os ricos entrar no Reino de Deus!” Os discípulos se admiravam com estas palavras, mas ele disse de novo: “Meus filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus!” Eles ficaram muito espantados ao ouvirem isso, e perguntavam uns aos outros: “Então, quem pode ser salvo?” Jesus olhou para eles e disse: “Para os homens isso é impossível, mas não para Deus. Para Deus tudo é possível”.

Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diac. ou Sac.: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass.: Glória a vós, Senhor.

O diácono então leva o livro dos Evangelhos para o bispo, então o bispo beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.


HOMILIA

Nos domingos e festas de preço, faça-se a homilia, também pode-se fazer nos outros dias.


PROFISSÃO DE FÉ

Terminada a homilia, seja feita, quando prescrita, a profissão de fé.

Pres.:  Professemos a nossa fé. 
Ass.: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; 
(Todos se inclinam)
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nascido na Virgem Maria, 
(Todos se levantam)
sofreu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está assentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, onde há de vir a julgar os vivos e os mortos; Creia no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.


OFERTA

Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

O padre, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito seja, senhor, Deus do universo, pelo pão que recebeu da Vossa Senhoria, fruto da terra e do trabalho humano: que agora vos apresentais e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass.:  Bendito seja Deus para sempre!

Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corpo. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério dessa água e desse vinho podemos participar da ilusão de seu Filho, que se dignai a assumir nossa humanidade.

Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebeste da vossa graça, fruto da videira e do trabalho humano: que agora vos apresentais e que para nós se vai tornar vinho da salvação.
Ass.: Bendito seja Deus para sempre!

Coloca o cálice sobre o corpo.
O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

Se for oportuno, incenso como oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensou o sacerdote e o povo.

O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, das minhas faltas e purificai-me dos meus pecados.


ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifício sejam aceitos por Deus Pai todo-poderoso.
Ass.: Receba o Senhor por suas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas:
Pres.: Ó Deus, que nos dai o que oferecemos, e aceitais nossa oferta como um gesto de amor, fazei que os vossos dons, nossa única riqueza, frutifiquem para nós em prêmio eterno. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo aclama:
Ass.: Amém.

PREFÁCIO
O sinal da vida consagrada a Deus

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres.:  O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
Ass.: Nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass.: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres.:  Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso. Recordando os Santos e Santas que se consagraram a Cristo por amor ao reino dos céus, celebramos as vossas admiráveis ​​exceções; por ela, reconduzis a humanidade à santidade original e nos fazemos saborear, já aqui na terra, os dons reservados para o céu. Por isso, com todos os Anjos e Santos, nós vos louvamos, cantando  (dizendo)  a uma só voz…
Ass.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!


ORAÇÃO EUCARÍSTICA I

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.:  Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis    estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão com vosso servo o Papa Paulo, comigo, vossos indigno servo, e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.
Ass.:  Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!

Memento dos vivos
1C:  Lembrai-vos, ó Pai, de vossos filhos e filhas
une as mãos e reza em silêncio por aqueles que queram lembrar.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conhecem a fé e a dedicação ao seu serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a esperança que você espera.
Ass.:  Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

"Infra actionem"
2C: Em comunhão com toda a Igreja, celebramos em primeiro lugar a memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria, a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião e a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces nos concedemos sem cessar sua proteção.
Ass.: Em comunhão com nossos Santos vos louvamos! 

O sacerdote, com os braços abertos, continua:
Pres.: Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação de vossos servos e de toda a vossa família; daí-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da comunicação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos.
Uma das mãos.
Estendendo as mãos sobre as ofertas, diz:
Pres.: Dignaí-vos, Ó pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifícios espirituais perfeitos, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de nosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Uma das mãos.
Ass.: Enviai o vosso Espírito Santo!

Pres.: Na véspera de sua paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Ele tomou o pão em suas mãos santas e veneráveis, 
eleva os olhos,
elevou os olhos ao céu, a vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a vitória de ação de graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos.
Mostrar ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em estímulo.

Depõe a hóstia sobre a patena, faz uma breve genuflexão, e ntão prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Ele tomou este precioso cálice em suas santas e veneráveis ​​​​mãos, pronunciou novamente a vitória de ação de graças e o deu a seus filhos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em entusiasmo.
Depõe o cálice sobre o corporal e faz uma breve genuflexão.

Em seguida, diz:
Pres.:  Mistério da fé!
Ass.: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão de seu Filho, de sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, nossos servos, e também seu povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos últimos, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da salvação perpétua. Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nossa patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
Ass.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta! 
 
Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Pres.: Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do Teu Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e vitórias do céu.
Uma das mãos.
Ass.: O Espírito nos una num só corpo!

Memento dos mortos.
De braços abertos, diz:
3C:  Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja gravar.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedo a tranquilidade, a luz e a paz.
Uma das mãos.
Ass.: Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

Bate no peito, dizendo:
4C: E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos em vossa infinita misericórdia, concedai, não por nossos méritos, mas por vossa esperança, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia , Inês, Cecília, Anastácia e de todos os seus Santos.
Uma das mãos.
Por Cristo, nosso Senhor.
E prossegue:
Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar bens e distribuí-los entre nós. 

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
Ass.: Amém.


RITO DA COMUNHÃO

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres.: Obedientes à palavra do Salvador e formados pelo seu ensinamento divino, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass.: Pai nosso que está nos céus, santificado seja o nosso nome; venha a nós o seu reino, seja feito a sua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os homens, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados por sua misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda de nosso Salvador, Jesus Cristo.
Ó sacerdote, une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass.: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:

Pres.: Senhor Jesus Cristo, disseste aos teus Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a tua Igreja; dê-lhe, de acordo com seu desejo, paz e unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que é Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass.: 
Amém.
O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta: 
Pres.:  A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass.: 
O amor de Cristo nos uniu.



FRAÇÃO DO PÃO

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres.: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
Enquanto isso, diga-se:
Ass.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, daí-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se uma fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez se diz: daí-nos a paz.
Ó sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vamos receber, não se tom causa de juízo e opiniões; mas, por sua espera, seja sustento e remédio para minha vida.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem nele encontra seu refúgio.  Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma vez:
Ass.: Senhor, eu não sou digno de entrar na minha morada, mas digo uma palavra e serei salva.



COMUNHÃO

O sacerdote, acompanhado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comunicar a resposta:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, proceda do mesmo modo.

Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservamos em um coração puro ou que nossa boca recebeu. E que essa dádiva temporal e transforma para nós em remédio eterno.

O padre pode voltar para a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.



ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Em pé, ao lado da cadeira ou do altar, o padre diz:
Pres.: Oremos
.
E todos, com o presidente, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fez. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Saciados pelo dom que nos salva, imploramos, Senhor, a vossa misericórdia, e pedimos que, pelo mesmo sacramento no qual nos alimentais neste mundo, nos leveis benigno a participar da vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo aclama:
Ass.: Amém.
Se for necessário, faça-se breves comunicações ao povo.



LEITURA DA ATA DE POSSE

Após a pós-oração-comunhão, o  Chanceler Diocesano, ou um outro presbítero nomeado, lê a Ata da Posse.



BÊNÇÃO APOSTÓLICA

Ao fim da Celebração, o novo Bispo pode conceder a benção apostólica. O vigário geral ou o liturgo diocesano explica ao povo, dizendo:
Sac:  Caros irmãos, nosso querido pastor, pela graça da Santa Sé Apostólica, Arcebispo desta Igreja, em nome do Sumo Pontífice Clemente III, dará a benção apostólica a todos aqui presentes, verdadeiramente arrependidos e restaurados pela sagrada comunhão. Roguemos a Deus, pelo Santo Padre, o Papa, pelo nosso Arcebispo e pela santa Mãe Igreja, e esforçamo-nos por viver em sua plena comunhão e santidade de vida.

Segue-se o rito de despedida. O sacerdote abrindo os braços, saúde o povo:
Pres.:  O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass.:  Ele está no meio de nós.

O diácono diz:
Diac.: Inclinaí-vos para receber a benção.

Pres.: Pelas preces e méritos da Bem-Aventurada sempre Virgem Maria, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e de todos os Santos, o Senhor todo-poderoso e cheio de misericórdia vos conceda tempo verdadeiro e de frutuosa riqueza, coração sempre penitente e mudança de vida, perseverança nas boas obras, e perdoando todos os teus pecados e te conduza à vida eterna.

Ass.: Amém.

Pres: Pela intercessão dos santos apóstolos São Pedro e São Paulo, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai  ✠  e Filho  ✠  e Espírito  ✠  Santo. 

Ass.: Amém.

Diac.:  Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.

Ass.:  Amém.

Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

Caso ocorra ainda alguma ação litúrgica, omite-se o rito de despedida.






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